Publicado em: 18 de abril de 2024
Foto: Divulgação/Defesa CivilMesmo tendo divergências entre os deputados e lideranças estaduais do Partido Progressistas, a executiva municipal decidiu pela expulsão do prefeito Luis Gustavo Cancellier e do vereador Thiago Mutini. A decisão foi discutida em reunião realizada na quarta-feira (17), já que ambos do PP, foram presos preventivamente após a segunda fase da Operação Terra Nostra, da Polícia Civil, realizada na última terça (16).
Em entrevista à Rádio Marconi, o presidente do PP de Urussanga, Gilson Casagrande, afirmou que está de “coração partido” por conta da decisão. O presidente ainda disse que, desde o primeiro mandato, o prefeito Gustavo sofre perseguições políticas.
Ele também defendeu as ações realizadas pelo prefeito Cancellier durante os anos em que esteve na administração. “A gente se sente orgulhoso pela nossa parte na política de Urussanga, como nós íamos mostrando o nosso trabalho. Muitas vezes temos que tomar alguma decisão, decisão que não é agradável, porque o partido, de alguns tempos para cá, começou a receber muitas críticas. Houve muito tumulto em Urussanga, a Operação Benedetta, essa última operação, então, nós viemos analisando ponto a ponto de que forma estava sendo atacado”, afirmou. “Eu sei, sou prova viva disso, que o prefeito Gustavo, na sua primeira gestão, no primeiro ano, começou a ser perseguido”, alegou Casagrande.
O presidente disse que hoje o PP urussanguense está em uma situação desagradável. Na reunião desta quarta, a executiva municipal decidiu pela expulsão do prefeito e do vereador. “São caminhos difíceis nesse momento e nós não queremos cometer erro, dizer que é culpado ou inocente”, afirmou.
Na executiva municipal, Casagrande disse que a votação pela expulsão de Cancellier e Mutini foi unânime. Casagrande comentou ainda que, mesmo que a Justiça decida pela soltura do prefeito, o partido manterá a decisão.
Via Rádio Marconi