Mutirão nacional oferece condições especiais para negociar dívidas até 30 de novembro

Iniciativa reúne mais de 160 bancos e financeiras, com opções de desconto, parcelamento e juros reduzidos para dívidas como cartão de crédito e cheque especial.

Consumidores com dívidas em bancos e financeiras têm até o dia 30 de novembro para aproveitar as condições especiais do Mutirão de Negociação e Orientação Financeira. A ação, que começou em 3 de novembro, envolve mais de 160 instituições financeiras em todo o país e é promovida pela Febraban em parceria com o Banco Central, a Senacon e os Procons. Estão incluídas dívidas de cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e outras modalidades, com exceção daquelas com bens dados em garantia, como imóveis e veículos, ou que já tenham prescrito.

Durante o mutirão, os bancos oferecem opções como descontos no valor total, parcelamento em condições facilitadas e taxas de juros reduzidas para refinanciamento. As negociações podem ser feitas diretamente nos canais digitais das instituições ou por meio do portal ConsumidorGov.Br, que exige conta no nível Prata ou Ouro no Gov.br. Para quem está superendividado, a recomendação é buscar apoio presencial no Procon para auxílio na elaboração de um plano de pagamento.

Paralelamente, o Serasa realiza seu Feirão Limpa Nome, também até 30 de novembro, com descontos de até 99% em dívidas de empresas de varejo, telecomunicações, energia e outras. Mais de 1,6 mil empresas participam, permitindo parcelas a partir de R$ 10. As negociações podem ser realizadas online, pelo aplicativo ou presencialmente nas agências dos Correios.

Saiba mais:

Os mutirões de negociação tornaram-se uma ferramenta crucial no combate ao superendividamento no Brasil. Dados do Banco Central mostram que, em edições anteriores, essas iniciativas conseguiram renegociar bilhões de reais em dívidas, com descontos médios que variaram entre 60% e 85% para débitos de cheque especial e cartão de crédito. Essas ações não apenas aliviam as finanças das famílias, mas também injetam liquidez na economia, ao permitir que consumidores voltem a ter acesso ao crédito de forma saudável.