Publicado em: 3 de abril de 2024
Foto: Divulgação NDA Polícia Civil já trabalha em uma outra investigação envolvendo o ex-diretor do Procon-SC, Roberto Salum. Esse trabalho busca esclarecer um episódio onde o ex-dirigente teria supostamente retirado dois computadores do órgão, sob alegação de uma ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
A denúncia entregue à ouvidoria do Governo de Santa Catarina, ainda revela que Salum queria implantar uma espécie de “caos” entre os servidores do órgão do consumidor.
Imagens do sistema de videomonitoramento em que a Coluna Bom Dia teve acesso mostram o diretor no dia 18 de fevereiro de 2024, um domingo, por volta das 16h, chegando ao interior do prédio do Procon-SC.
No local ele aguarda a chegada um outro homem. Todo o trânsito é testemunhado por um vigilante do local que aparece nas imagens conversando com o então diretor.
Ainda de acordo com o que foi denunciado, o diretor teria dito aos servidores que os equipamentos haviam sido levados por integrantes do Ministério Público de Santa Catarina, em nome de uma investigação que, nesse contexto, jamais existiu.
O caso está nas mãos da Polícia Civil em um procedimento paralelo, aos cuidados de uma outras delegacia. A expectativa é que, nessa quarta-feira, os denunciantes sejam ouvidos.
Assédio sexual
Está previsto para esta quarta-feira (3), também, um depoimento que acusa Roberto Salum de assédio sexual. Essa acusação, no entanto, não diz respeito ao período em que Salum estava no Procon-SC.
Esse segundo caso surgiu a partir da divulgação do primeiro, publicado com exclusividade pela Coluna Bom Dia, na noite do dia 28 de março.
A vítima, em uma publicação na internet, revelou que teria sido vítima de Salum em contexto parecido com o que explodiu na última semana, envolvendo uma servidora terceirizada do Procon-SC.
A quarta-feira promete ser duplamente decisiva.
Roberto Salum em silêncio
O ex-diretor do Procon-SC, Roberto Salum, adota o silêncio. Além de cancelar a coletiva de imprensa que havia “prometido”, o acusado adota o silêncio.
Seu advogado, Claudio Gastão Filho, ao ser indagado nesta terça-feira se havia definição sobre a manifestação do seu cliente, respondeu que ainda segue sem data.
Via ND