Diocese de Criciúma convida fiéis para celebrações do Dia de Finados

Programação especial inclui missas em igrejas e bênçãos nos cemitérios da região; confira horários.

No próximo domingo (2), a Igreja Católica celebra o Dia de Finados, uma data dedicada à memória, à oração e à esperança na vida eterna por aqueles que já faleceram. A Diocese de Criciúma organizou uma programação especial em todas as suas paróquias, com missas e momentos de oração ao longo do dia. As celebrações acontecerão tanto nas igrejas quanto em diversos cemitérios da região, permitindo que a comunidade reze junto aos túmulos de seus entes queridos. A diocese ressalta que os eventos podem sofrer alterações em caso de mau tempo.

Dom Jacinto Inacio Flach, bispo diocesano, enfatiza o significado da data. “A morte, ainda que deixe saudade, é a porta de entrada do Céu. Neste dia, somos chamados a agradecer pela vida daqueles que já partiram e a rezar para o descanso eterno na presença de Deus. As orações não devem ser de tristeza, mas de confiança e esperança”, afirma. A solenidade de Finados sucede o Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro, formando um período de reflexão sobre a santidade e a eternidade.

A programação convida os fiéis a viverem esses dias com um espírito de gratidão e fé. “A santidade é um caminho possível a todos nós. Que esses dias de oração e lembrança fortaleçam em cada coração o desejo de viver com fé, amor e esperança, caminhando sempre na direção de Deus”, completou Dom Jacinto.

Confira os horários nas principais igrejas:

· Santuário Nossa Senhora de Caravaggio (Nova Veneza): Missas às 8h e 10h, com bênção no cemitério pela manhã.

· Santuário Nossa Senhora Mão dos Homens (Araranguá): Missa no Cemitério Cruz das Almas às 8h; missas no Santuário às 16h e 19h.

· Basílica Santuário Sagrado Coração de Jesus (Içara): Missas às 9h, 11h, 15h e 18h.

· Catedral São José (Criciúma): Missas às 8h, 10h, 17h e 19h.

Saiba mais

A comemoração litúrgica dedicada aos fiéis defuntos foi instituída de forma ampla na Igreja pelo abade São Odilo de Cluny no século X, que determinou que todos os mosteiros de sua congregação celebrassem memórias pelos mortos no dia 2 de novembro. A data foi gradualmente sendo adotada por toda a cristandade. A tradição de visitar cemitérios e levar flores remonta aos antigos rituais pagãos de veneração aos ancestrais, que foram ressignificados pelo Cristianismo como um ato de fé na ressurreição e uma demonstração de caridade pelas almas do Purgatório, unindo memória afetiva e esperança teológica.