Ministério Público de SC pede que Clésio Salvaro seja preso novamente

Publicado em: 1 de outubro de 2024

Ministério Público de SC pede que Clésio Salvaro seja preso novamente
Foto: Clésio Salvaro/Redes sociais/Reprodução/ND

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) pediu, na segunda-feira (30), que Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma afastado, volte à prisão. O agente político ficou preso mais de 20 dias em razão da segunda fase da Operação Caronte, que apura um suposto esquema de fraude nos serviços funerários do município.

Justiça determinou medidas cautelares a Clésio Salvaro

Clésio Salvaro deixou o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí na última quinta-feira (26). A ele, foram impostas diversas medidas cautelares, entre as quais, monitoração eletrônica por 90 dias e suspensão das atividades públicas por 120 dias.

Além disso, a Justiça de Santa Catarina também determinou, por meio da desembargadora Cinthia Beatriz Bittencourt Schaefer, que o agente político não tenha acesso ou contato com os demais denunciados e com as testemunhas arroladas na denúncia. Ele também não deve ir à Prefeitura de Criciúma e a qualquer outro órgão municipal.

No entanto, conforme o MPSC, na noite do dia em que foi solto, Clésio Salvaro teria descumprido uma das medidas ao ter contato com um dos denunciados e com uma testemunha arrolada pela acusação na Operação Caronte. O fato teria acontecido durante um encontro com correligionários na Rua da Gente.

Documento traz imagens da recepção a Salvaro em Criciúma

No despacho, imagens do encontro foram anexadas. O documento é assinadado pelo subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Durval da Silva Amorim, além de outros seis promotores de Justiça de Santa Catarina.

“Os fatos retratados no relatório supramencionado não só traduzem o desrespeito do acusado para com a decisão judicial proferida em seu benefício, como também denotam que as medidas cautelares diversas da prisão não se revelam adequadas e suficientes para garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal”, argumentou Durval da Silva Amorim.

Via ND+

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