Publicado em: 26 de abril de 2024
FOTO: Vicente Schmitt/Agência ALA Comissão de Esportes e Lazer da Assembleia Legislativa vai apoiar a realização de audiências públicas em diferentes municípios do estado e auxiliar na articulação de ações de fomento à prática de atividades físicas por crianças e adolescentes.
Este encaminhamento foi tomado em reunião realizada pelo colegiado, na tarde desta quarta-feira (24), que contou com a presença do conselheiro da Câmara de Esporte do Conselho Regional de Educação Física da 3ª Região, Vlademir Coelho.
Vlademir apresentou dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) que apontam que 78% das crianças e 84% dos adolescentes brasileiros não fazem o mínimo de atividade física recomendável. “Temos preocupação para daqui a cinco, dez anos, com o futuro das novas gerações que estão cada vez mais antenadas no computador”, alertou.
O presidente da Comissão de Esportes e Lazer, deputado Fernando Krelling (MDB), chamou a atenção para o aumento do sedentarismo durante a pandemia da Covid-19. “Nesse período eu apresentei um projeto de lei com o objetivo de considerar o exercício físico uma atividade essencial e os números da pandemia comprovam os benefícios da atividade física. Mais de 60% das pessoas que praticaram exercício físico enfrentaram a pandemia com a imunidade elevada. É inadmissível entrarmos agora em uma nova epidemia, a do sedentarismo.”
Ainda segundo relatório da OMS, até 2030 o sedentarismo pode levar 500 milhões de pessoas a desenvolverem doenças cardíacas, obesidade, diabetes, entre outros problemas. “Se não incentivarmos o esporte, que é prevenção, o aumento dessas doenças vai exigir muito mais recursos do poder público para o tratamento delas”, acrescentou o conselheiro.
O vice-presidente da Comissão de Esportes e Lazer, deputado Mário Motta (PSD), elogiou a iniciativa de promoção de debates regionalizados sobre o tema. “Fico eufórico com uma iniciativa dessa envergadura e nós devemos obrigatoriamente colocá-la em prática. Ao mesmo tempo, fico triste porque discutíamos essa questão há 50 anos, quando me formei na área. As pessoas precisam perceber que já perdemos muito tempo, principalmente na vida dos nossos jovens e adolescentes”.
Via Agência AL