Publicado em: 19 de setembro de 2025
Francisco Aurilio, do PCC, é apontado como autor dos disparos contra o delegado Ruy Fontes e contra um PM catarinense, que ficou gravemente ferido e acamado durante o crime de 2020.
Um dos criminosos investigados pela execução do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, é o mesmo que atirou contra um policial militar durante o mega-assalto a banco em Criciúma, em 2020. Francisco Aurilio, conhecido como “XC” e integrante do PCC, é apontado pela polícia como autor do disparo que matou Ruy em uma emboscada em Praia Grande (SP) na última segunda-feira (15). Ele também é procurado junto com outros dois suspeitos, enquanto uma mulher que allegedly levou o fuzil usado no crime já foi detida.
O nome de Aurilio já era notório em Santa Catarina por sua participação no audacioso assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, que rendiu R$ 125 milhões. Na ocasião, criminosos fortemente armados paralisaram o centro da cidade, queimaram veículos e fizeram reféns. Durante a ação, Francisco Aurilio efetuou um disparo de fuzil que atingiu o soldado PM Jeferson Luiz Esmeraldino.
Quatro anos depois, o policial segue acamado e dependente dos cuidados da família. O tiro perfurou seu colete e abdomen, e ele passou mais de dois meses hospitalizado, sendo 33 dias na UTI. Sua mãe, Sandra Aparecida Nunes, descreve uma luta diária: “O tiro não atingiu só ele, atingiu a família toda”. Ela relembra as palavras do filho antes de ele sofrer uma parada cardiorrespiratória no hospital: “Ele falou: ‘Mãe, vai dar tudo certo, ora por mim’”.
