Sindicato rejeita proposta e profissionais da saúde não descartam greve na região

Após encerrar a terceira rodada de negociação sem acordo para o reajuste de salário dos profissionais da saúde, a possibilidade de paralização da categoria passa a ser analisada. A última reunião entre o Sindisaúde (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma) e o sindicato patronal aconteceu na quinta-feira, dia 4, e um novo encontro deve acontecer nesta semana. Caso não haja acordo, os trabalhadores da saúde podem paralisar as atividades ainda em abril.

Entre os pleitos estão reajustes salariais e aumento nos benefícios. “A reivindicação da categoria é 7,8% de reajuste, que é o valor da inflação mais o dobro em aumento real e um reajuste no vale alimentação, de R$ 200 para R$ 250 reais. E também a inclusão do piso da enfermagem na convenção coletiva”, explica o presidente do Sindicato Cleber Ricardo da Silva Cândido.

Para os profissionais do Instituto Maria Schmitt (Imas), a possibilidade de paralisação já foi descartada porque os a empresa aceitou a proposta e fechou acordo com os profissionais. Na região, o Imas administra instituições como as Upas de Criciúma, o Pronto Atendimento Cocal do Sul e Hospital São Marcos de Nova Veneza, além do Hospital Regional de Araranguá.

Fonte: SC Todo Dia