Seminário de segurança no trabalho voltado para as carboníferas já tem data marcada

A 24ª edição do Seminário da Comissão Interna de Prevenção de Acidente da Mineração (Cipamin) já tem data definida: será realizada entre os dias 23 e 25 de julho. Durante esses três dias, o Auditório João Luiz Novelli, na SATC, receberá uma série de palestras e treinamentos voltados à promoção da segurança e saúde dos trabalhadores.

Entre os assuntos em pauta estão segurança no trabalho, percepção de riscos, primeiros socorros, combate a incêndios, ventilação em minas e a metodologia SafeStart — adotada pelas carboníferas do Sul de Santa Catarina. A iniciativa é promovida anualmente pela Comissão Regional do Setor Mineral (CRSM).

“O seminário da Cipamin é mais uma grande realização da CRSM. Trata-se de uma oportunidade anual valiosa para reforçar os treinamentos já existentes e introduzir novos conteúdos que complementam os esforços contínuos das carboníferas da região na área de segurança e saúde do trabalhador”, destaca o diretor executivo do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc – Carvão+), Cel. Márcio José Cabral.

Para o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores na Indústria da Extração do Carvão dos estados PR,SC e RS (FITIEC), Genoir José dos Santos, o Foquinha, o Seminário Cipamin é um momento importante para os Cipeiros se qualificarem ainda mais no sentido de ajudar a fazer segurança no local de trabalho, principalmente no subsolo.

“Serão várias palestras durante os três dias de evento com ótimos profissionais na aérea da segurança no trabalho. Todos os membros da Cipamin serão treinados para o combate a incêndio e primeiros socorros, como também percepção de riscos e ventilação no subsolo. Todos os Cipeiros já passaram por vinte horas de treinamento antes de assumir o mandato, agora são mais vinte horas para qualificá-los ainda mais”, ressalta Genoir.

A Cipamin 2025 é voltada para os mineiros e trabalhadores das carboníferas. A CRSM é composta pelo Siecesc, a FITIEC, os quatro sindicatos laborais do Sul catarinense, um consultor externo e um engenheiro de segurança de cada carbonífera. Além da possibilidade de participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).