Publicado em: 21 de agosto de 2024
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou o reajuste anual da Celesc. O efeito médio ao consumidor ficou em 3,02%, abaixo da inflação de 4,50% do período (IPCA).
Para os consumidores que representam as indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão, o reajuste foi ainda menor – apenas 0,75%, mantendo a competitividade do setor industrial de Santa Catarina pelo segundo ano consecutivo.
Para os consumidores do grupo que incluem as residências, pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão, o reajuste foi de 4,19%, um patamar controlado e abaixo dos índices de inflação, garantindo que o impacto seja o menor possível para esses consumidores.
A tendência, segundo a companhia, é que a tarifa da Celesc continue figurando entre as menores para as empresas com mais de 500 mil unidades consumidoras à medida que as demais distribuidoras comecem a anunciar seus reajustes.
“Comparando com as outras concessionárias com mais de 500 mil consumidores, continuaremos com uma das tarifas mais baixas do país”, destaca o presidente da companhia, Tarcísio Estefano Rosa, ressaltando que as tarifas para o setor produtivo continuam baixas.
As novas tarifas entram em vigor a partir de amanhã, considerando toda a área de concessão da empresa. Entre os itens que mais impactaram no processo de reajuste estão os custos com a compra de energia e os componentes financeiros do ciclo anterior.
Valores
“É importante esclarecer ao consumidor que o valor que ele paga na sua conta de luz não fica integralmente com a Celesc. A maior parte do recurso nós apenas repassamos, como os custos para a compra de energia, despesas de transmissão, encargos setoriais e os tributos, por exemplo”, explica a diretora de Gestão de Energia e Regulação, Pilar Sabino.
Via Jornal Diário do Sul