Presidente do Siecesc-Carvão+, Astrid Barato, reforça importância da Transição Energética Justa em Sessão Itinerante da Alesc

Publicado em: 3 de julho de 2024

Presidente do Siecesc-Carvão+, Astrid Barato, reforça importância da Transição Energética Justa em Sessão Itinerante da Alesc
Foto: Solon Soares/Agência AL e divulgação/carvão+

O Setor Carbonífero marcou presença na Sessão Itinerante da Assembleia Legislativa de Santa Catarina que iniciou nesta terça-feira (2) e encerra nesta quarta-feira (3). A presidente do Sindicato da Indústria da Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc), Astrid Barato, reforçou para os parlamentares a importância da implantação de um plano para a Transição Energética Justa.

“É necessário estabelecer um plano de transição energética justa para reconversão econômica da região, atraindo novas economias para a implantação de novas indústrias ligadas à mineração de carvão, sem a liberação de gases do efeito estufa”, comentou a presidente do Siecesc-Carvão+, em discurso na tribuna da Sessão.

Astrid agradeceu os parlamentares pelo apoio na aprovação da Lei Estadual nº 18.330/2021, que criou a política de transição energética justa no estado, e pediu apoio dos deputados para que a lei seja implementada.

“Estaremos sempre prontos para colaborar com os projetos de Transição Energética Justa, mantendo nossa contribuição para a economia de Santa Catarina, gerando emprego, desenvolvimento sustentável e produzindo combustível necessário para a geração de energia
e novos produtos de nossa indústria que muito nos orgulha”, destacou a presidente do Siecesc-Carvão+.

O Setor Carbonífero já vem atuando na busca pela Transição Energética Justa através de uma parceria com o Centro Tecnológico da SATC, onde estão em desenvolvimento diversas pesquisas como a captura de CO2. A indústria atua, também, na recuperação ambiental, sendo que 55% das áreas afetadas já passaram ou passam por intervenções visando a recuperação. Um dos casos é o Parque do Imigrante, em Criciúma, que foi construído em uma área recuperada ambientalmente.

“Planejamento e programação eficazes, boa governança, engajamento com os stakeholders e economia local são pré-condições para atrairmos investimentos privados, sustentáveis e de longo prazo. Definir a governança provou ser um dos principais fatores de sucesso de uma transição bem sucedida. Financiamento público também será necessário como uma das ferramentas de habilitação para implantar infraestruturas, de modo geral, facilitar a transição e gerar novos produtos de valor agregado a partir do carvão”, pontuou a presidente do Siecesc-Carvão+, Astrid Barato.

A Transição Energética Justa é uma das demandas presentes no documento entregue aos parlamentares pela Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), dentre as mais importantes do Sul catarinense. Recentemente a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde iniciou a elaboração do plano de Transição Energética Justa e celebrou um acordo de cooperação técnica com a SATC.

Atualmente, o Setor Carbonífero gera 21 mil empregos diretos e indiretos e movimenta cerca de R$ 6 bilhões na economia do Sul catarinense. O carvão produzido é levado ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, para produção de energia e é transportado através da Ferrovia Tereza Cristina. O setor engloba 15 municípios e impacta em diversas atividades econômicas.

 

Colaboração: Lucas Colombo / Comunicação Siecesc-Carvão+

Compartilhe essa notícia nas redes sociais!