Publicado em: 10 de agosto de 2024
Foto: Gustavo Bezerra/Divulgação/NDA visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Santa Catarina nesta sexta-feira (09) gerou polêmica, especialmente pela declaração do governador Jorginho Mello (PL) que afirmou: “inaugurar uma obra que o Governo não colocou um centavo, não tem sentido”, referindo-se à inauguração do Contorno Viário da Grande Florianópolis.
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, entrou na discussão e rebateu o governador catarinense.
Mercadante alfinetou o governador dizendo que alguns não sabem conviver com a democracia e com o pacto federativo.
Ele disse que o Contorno Viário não existiria sem o BNDES. Além de ser uma concessão federal, desde 2011, o banco financiou diretamente R$ 850 milhões de investimentos da Arteris Litoral Sul S.A, concessionária responsável pela administração do trecho.
O BNDES foi o único financiador do projeto em seu início, momento de maior risco, e ancorou a emissão de uma debênture de R$ 2 bilhões, ajudando a trazer investidores privados e viabilizando a realização da obra, segundo Mercadante.
“A declaração do governador de Santa Catarina desconsidera completamente a própria concessão federal feita no segundo governo do presidente Lula e a atuação do BNDES, que tornou possível a entrega do Contorno Viário da Grande Florianópolis”, retrucou.