Publicado em: 2 de abril de 2025
Nesta quarta-feira, 2 de abril, comemora-se o Dia Mundial do Autismo, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o transtorno e combater a discriminação e o preconceito. Em 2025, uma nova instituição dedicada à causa será inaugurada em Cocal do Sul. A Associação Sul-Cocalense de Apoio aos Autistas (Ascaa), fundada em 2024, tem como missão promover a inclusão e a conscientização, oferecendo capacitação para professores e profissionais da saúde. Atualmente, a organização conta com cerca de 20 pessoas, entre pais e apoiadores.
De acordo com o presidente da Ascaa, Israel Keoma Machado Francisco, a criação da instituição surgiu de uma reunião organizada pela vereadora Maria Luiza Da Rolt. “Discutimos a importância de criar uma Associação de Pais e Amigos de Autistas (AMA) no município, pois percebemos que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) já não consegue atender a demanda, que só aumenta. Ao final do encontro, a mediadora sugeriu: ‘Vamos criar a nossa AMA?’ E foi com esse impulso que todos concordaram, e a maioria dos presentes abraçou essa iniciativa”, explica.
Francisco ressalta os principais objetivos da associação para 2025. “Queremos garantir o Atendimento Educacional Especializado (AEE), criar uma coordenação de educação inclusiva com profissionais qualificados, estabelecer uma equipe multidisciplinar para atender à demanda de forma contínua, rápida e eficaz, e conseguir um espaço para realizar as atividades a partir de 2025”, destaca.
Segundo o presidente, a Ascaa trabalhará em parceria com as Secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social para transformar o ambiente escolar. “Queremos preparar as famílias, capacitar as pessoas e levar o conhecimento necessário para que compreendam o Transtorno do Espectro Autista (TEA) de forma humanizada e com empatia”, enfatiza Francisco.
No Dia Mundial do Autismo, ele enfatiza a importância do respeito à diversidade. “É essencial entender que o autismo não é uma limitação, mas uma maneira única de enxergar o mundo. Compreensão, respeito e inclusão fazem toda a diferença. Os autistas não precisam se ajustar ao mundo, é o mundo que deve ser acessível a todos. Assim, construiremos uma sociedade mais justa, acolhedora, com propósito, humanismo e qualidade de vida”, conclui.
