Publicado em: 17 de abril de 2024
Foto: Divulgação/FuntrevA mulher que foi presa em Treviso após a Polícia Militar encontrar cerca de 50 cães e 20 gatos em situação de maus-tratos, foi liberada na audiência de custódia, nessa terça-feira, dia 16, mediante o pagamento de um salário mínimo e outras medidas cautelares diversas da prisão. Ela responderá em liberdade ao inquérito e processo, de acordo com o delegado André Milanese, que disse ainda que a mesma havia sido detida sem direito a fiança pelo delegado. A prisão aconteceu na manhã de terça-feira, dia 16.
Os autos estão a cargo da delegacia de Treviso, onde estão sendo realizadas as diligências complementares, informou o delegado Márcio Campos Neves. “Além disso, estamos aguardando os laudos veterinários atestando as condições de saúde de cada um dos animais. Há informação de que ela criava os animais para venda de filhotes, e por isso estamos solicitando as informações perante as autoridades competentes sobre a regularidade de tal atividade (alvará sanitário e demais existências legais)”, explicou Neves.
A Fundação Municipal de Meio Ambiente de Treviso (Funtrev) se manifestou ontem sobre o caso de maus-tratos de animais. Em nota, informou que os animais foram recolhidos e encaminhados para clínicas veterinárias em Lauro Müller e Criciúma. A Funtrev afirmou que a destinação dos animais será feita após a resolução de procedimentos legais.
Sobre o caso
Uma mulher foi detida nessa segunda-feira, dia 15, após a Polícia Militar (PM) de Treviso encontrar os animais em uma propriedade na Estrada Geral da Vila Lorenzon. Segundo a PM, os animais estavam em situação de maus-tratos, acomodados em canis sujos, sem ração e sem água, alguns deles com carrapatos, pulgas e sarnas.
A PM se deslocou até a propriedade para prestar apoio para a Fundação Municipal de Meio Ambiente de Treviso (Funtrev). Conforme a guarnição, a mulher relatou aos policiais que os animais são do seu marido, que foi embora há 10 meses. Desde então ela estaria enfrentando dificuldades financeiras para manter os animais, seja para contratar mão de obra para a limpeza ou para contratar médico veterinário. A suspeita havia sido conduzida à Delegacia de Polícia Civil.
Via Engeplus