Mudar o comando do Republicanos antes das eleições é violência, diz ex-governador

Publicado em: 10 de junho de 2024

Mudar o comando do Republicanos antes das eleições é violência, diz ex-governador
Foto: Leo Munhoz/ND

O ex-governador Carlos Moisés voltou a se manifestar sobre a troca de comando do Republicanos em Santa Catarina. Na semana passada foi anunciado que o governador Jorginho Mello (PL) teria “tomado” a sigla no estado.

Em nota, Moisés – que está há 18 meses no comando do Republicanos – disse que foi surpreendido pela possibilidade da mudança do comando do Republicanos de Santa Catarina antes do pleito municipal de outubro de 2024.

Moisés diz que tal atitude de troca de comando, posta em prática, colocaria em xeque toda a credibilidade do partido Republicanos e de suas lideranças.

O Republicanos na esfera de alianças envolveu partidos de situação e de oposição ao atual governo do estado.

O ex-governador pontuou que executivas municipais, coordenadores regionais, e demais lideranças partidárias do Republicanos, construíram alianças baseadas na confiança que tinham no presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP).

Para o ex-governador, mudar as regras após o fechamento da janela partidária, é submeter à clausura, vereadores e demais lideranças, caracterizando uma violência muito grave, que certamente não ocorrerá, pois não combina com a boa prática do Republicanos.

Moisés disse que entrou em contato com Marcos Pereira a fim de compreender a situação da troca de comando.

O ex-governador teria recebido de retorno do presidente nacional do partido e a garantia de que qualquer alteração eventualmente cogitada para a composição da direção do Republicanos de Santa Catarina, não envolveria, em hipótese alguma, a eleição municipal do ano de 2024, seguindo inalterada a situação do Republicanos de Santa Catarina até que ocorra a eleição municipal.

Esse posicionamento de Carlos Moisés, aparentemente, mostra que o acordo com Jorginho Mello era pra depois da eleição. E o núcleo político do governador se antecipou para desestabilizar os acordos políticos do Republicanos. Além disso, o acordo tem ligação com as eleições para presidência da Câmara dos Deputados.

Via ND

 

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