Moraes nega vínculo com negociação do Banco Master e escritório da esposa

Publicado em: 24 de dezembro de 2025

Moraes nega vínculo com negociação do Banco Master e escritório da esposa

 

Ministro afirma que encontros com presidente do Banco Central trataram exclusivamente de sanções internacionais

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes divulgou, na noite de terça-feira (23), uma nova nota na qual nega ter tratado com o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, sobre a aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). Ele também afirmou que o escritório de advocacia de sua esposa, Viviane Barci de Moraes, não atuou em nenhuma etapa da operação.

Segundo o magistrado, as únicas duas reuniões com Galípolo ocorreram em 14 de agosto e em 30 de setembro deste ano. A primeira aconteceu após a aplicação da Lei Magnitsky contra ele pelo governo dos Estados Unidos; a segunda, depois de a mesma medida ter sido estendida à sua esposa em 22 de setembro. Em ambas, de acordo com a nota, o tema tratado foi exclusivamente o impacto das sanções internacionais.

Moraes declarou ainda que não houve qualquer conversa, pressão ou pedido relacionado à negociação entre o BRB e o Banco Master. O ministro afirmou que nunca esteve no Banco Central para esse fim, que não manteve ligações telefônicas com Galípolo sobre o assunto e que o escritório de sua esposa jamais representou interesses do Banco Master ou do BRB junto à autarquia reguladora.

 

Saiba mais:

A nova manifestação de Alexandre de Moraes é a segunda após reportagem da colunista Malu Gaspar, de O Globo, publicada na segunda-feira (22), apontar que o ministro teria procurado o presidente do BC em ao menos quatro ocasiões para interceder em favor do Banco Master, instituição comandada por Daniel Vorcaro. À época, o banco era alvo de apurações sobre fraudes em operações de crédito e aguardava autorização do Banco Central para um negócio com o BRB. Vorcaro chegou a ser preso em 18 de novembro, durante a Operação Compliance Zero, acusado de irregularidades na venda de créditos ao banco público. Também foi divulgado que o escritório da esposa do ministro mantinha contrato de prestação de serviços com o Master, informação que Moraes nega ter relação com a negociação, destacando que não houve atuação formal do escritório junto aos órgãos públicos envolvidos.

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