Greve na UFSC: chega ao fim paralisação dos professores após 40 dias

Publicado em: 18 de junho de 2024

Greve na UFSC: chega ao fim paralisação dos professores após 40 dias
Foto: Reprodução/Sintufsc

A greve na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) chegou ao fim após 40 dias de paralisação dos professores. As informações são da Assembleia Permanente de Greve Docente da UFSC, que informou o que foi negociado e a previsão de retorno das aulas.

Conforme o portal ND greve na UFSC chegou ao fim durante a Assembleia ocorrida nesta segunda-feira (17). Os professores que estavam em greve detalharam as conquistas que encerraram a paralisação.

  • A recomposição do orçamento das universidades de 4% dos 19,3% reivindicados pelo movimento
  • Reajuste salarial dos professores de 12,8% para 2025 e 2026, mantendo reajuste zero em 2024, à
  • Elevação dos steps de alguns níveis da carreira de 4% para 5% e a elevação dos valores nos auxílios (alimentação, creche e saúde suplementar)
  • Revogação da Portaria 983/2020, que visava aumentar a carga horária média do professor da educação básica, técnica e tecnológica (EBTT)

Sindicato dos professores da UFSC não reconhece votação

Em outra nota, o Apufsc (Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina) afirmou que a greve dos professores terminou em 24 de maio, quando 51% dos filiados votou pelo fim da greve. No comunicado, o sindicato afirma que não reconhece a votação feita nesta segunda (17).

“A Apufsc destaca ainda que, conforme prevê a justiça, somente o sindicato representa os interesses de toda categoria profissional, incluindo seus filiados e não-filiados. Dessa forma, com o fim da greve, o Comando Local torna-se um ente despersonalizado, sem qualquer legitimidade ou atribuições para representar a categoria docente e decidir questões relacionadas à greve já encerrada”, disse trecho da nota.

Como ficam a volta às aulas após greve na UFSC chegar ao fim

Segundo a assembleia, o fim da greve na UFSC não representa o retorno imediato às aulas nesta terça-feira (18), apesar da volta das atividades laborais.

“Considerando que: há uma greve dos discentes e dos TAES em curso, as quais devem ser respeitadas; há necessidade de discussão sobre o planejamento de retorno nos Cursos, Departamentos, Núcleo de Desenvolvimento Infantil, Colégio de Aplicação, Centros de Ensino e Campi, a partir da particularidade de cada um deles”, afirmou o comunicado emitido pelos representantes.

De acordo com os representantes da greve, também é preciso organizar a reposição das aulas. O comunicado ainda reforçou que o retorno das aulas no segundo semestre de 2024 deva ser “unificado”.

 

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