Eduardo Bolsonaro classifica prisão do pai como ‘loucura’ e ataca Moraes

Publicado em: 22 de novembro de 2025

Eduardo Bolsonaro classifica prisão do pai como ‘loucura’ e ataca Moraes

 

Deputado federal reagiu à decisão do STF que decretou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando “abuso institucional”.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou nas redes sociais contra a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, na manhã de sábado (22). O deputado afirmou que Moraes “ultrapassou em muito os limites razoáveis” e que o Brasil testemunha “um nível de abuso institucional” alarmante para qualquer defensor da democracia.

Em uma publicação em inglês no X (antigo Twitter), Eduardo Bolsonaro descreveu a prisão como uma “loucura”. Ele contestou a fundamentação do ministro, que tratou uma vigília de oração, convocada pelo irmão do deputado, senador Flávio Bolsonaro, como um ato que poderia gerar tumulto ou facilitar um plano de fuga. “Moraes tratou uma simples vigília de oração como se fosse um crime. É uma completa loucura”, disse.

O ministro Alexandre de Moraes justificou a prisão preventiva citando o risco de Bolsonaro tentar escapar da Justiça, especialmente após uma suposta violação da tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente por volta da meia-noite deste sábado. Eduardo Bolsonaro rebateu as alegações, questionando a necessidade da medida contra alguém que já estaria sob rigoroso monitoramento domiciliar.

Saiba mais:
A tensão entre o clã Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes não é recente. Moraes, no exercício de suas funções no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no STF, tem sido uma figura central em processos que envolvem o ex-presidente e seus aliados, incluindo investigações sobre ataques às urnas eletrônicas e o inquérito dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A decretação de prisões preventivas em contextos de suposto descumprimento de medidas cautelares tem sido uma marca de seu estilo à frente das investigações, frequentemente criticado pela oposição e defendido por setores que veem na atuação do ministro um freio a tentativas de desestabilização democrática.

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