Publicado em: 30 de dezembro de 2025
Tutores devem redobrar a atenção com os pets durante as comemorações de Réveillon para evitar fugas e acidentes
Com a chegada do Réveillon, o uso de fogos de artifício, o som alto e a maior movimentação nas cidades elevam o risco de fuga e acidentes com animais de estimação. Cães e gatos possuem audição muito mais sensível que a dos humanos e, ao se assustarem com os estampidos, podem entrar em pânico e tentar escapar.
A recomendação de veterinários e protetores é manter os pets em ambientes internos, seguros e tranquilos durante as celebrações. É fundamental verificar portas, janelas e portões, além de preparar um local confortável com itens familiares, como a cama e brinquedos. Colocar uma música em volume baixo pode ajudar a abafar os ruídos externos.
Outra medida crucial é não deixar o animal solto na rua, mesmo que ele esteja acostumado. Em situação de pavor, o instinto de fuga pode levá-lo a correr desorientado, aumentando o perigo de atropelamento ou perda. A identificação correta, com coleira e plaquinha contendo telefone, é essencial para facilitar o reencontro. A microchipagem é uma alternativa permanente e segura.
Saiba mais:
A discussão sobre fogos de artifício silenciosos e a criação de leis que restringem os barulhentos têm ganhado força no Brasil, impulsionadas por campanhas de proteção animal. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte já possuem legislações que proíbem fogos com estampido. Dados de ONGs e clínicas veterinárias apontam que o número de animais desaparecidos pode aumentar em mais de 50% no período de festas de fim de ano, em comparação com a média mensal. A corrente prática de sedar os pets sem acompanhamento veterinário é desencorajada pela comunidade médica, devido aos riscos de dosagem inadequada e efeitos colaterais.