Cegero conquista ouro em prêmio nacional de excelência e se destaca entre mais de 4 mil cooperativas

A Cooperativa de Eletricidade de São Ludgero (Cegero) atingiu o padrão ouro. A instituição catarinense foi premiada com a maior distinção do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão 2025, consolidando-se entre as cooperativas mais bem geridas do Brasil. O reconhecimento ocorreu em Brasília, após um rigoroso processo que selecionou apenas 133 finalistas entre as 4.384 cooperativas registradas no país — a Cegero se destacou como a única do ramo de distribuição de energia a alcançar o topo.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, os finalistas representam a inovação e o compromisso com os cooperados. “Esse é o verdadeiro espírito do cooperativismo: evoluir juntos”, afirmou. O presidente da Cegero, Tito Hobold, atribuiu a conquista ao trabalho coletivo. “É um prêmio que pertence a cada colaborador, conselheiro e família que acredita no cooperativismo”, destacou, reafirmando o propósito de entregar energia com qualidade e foco no associado.

A premiação coroa uma trajetória de investimentos e resultados sólidos. Recentemente, a Cegero concluiu, com recursos próprios, o maior investimento de sua história: uma linha de transmissão de 138 kV, um projeto de R$ 62 milhões feito em parceria com outra cooperativa. A obra, inédita no setor, vai quadruplicar a capacidade de fornecimento e gerar economia para os cooperados. Esse desempenho se reflete em tarifas entre as mais baixas do Brasil e em reconhecimentos anteriores da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) pela qualidade e satisfação do serviço.

Saiba mais
A Cegero foi fundada em 9 de agosto de 1963, por 161 moradores de São Ludgero que buscavam superar a falta de acesso à energia elétrica na região. Hoje, com mais de 5.400 associados e 40 funcionários, a cooperativa é um exemplo de como o modelo cooperativista ganha força na transição energética. Dados de 2024 mostram que o Brasil já conta com 906 cooperativas com geração própria de energia, impactando mais de 8 milhões de pessoas. Esses modelos descentralizados e com gestão comunitária são vistos como protagonistas para atingir metas de energia limpa e acessível, alinhando desenvolvimento local com as demandas globais de sustentabilidade.