Publicado em: 1 de novembro de 2024
Foto: Ana Paula NesiNa tarde desta quinta-feira (31), a APAE de Cocal do Sul recebeu a visita especial dos jogadores sub-17 do Criciúma Esporte Clube, que aproveitaram para conhecer de perto os trabalhos e os projetos realizados pela instituição. Cerca de 35 jovens atletas tiveram a oportunidade de interagir com os alunos e explorar as atividades desenvolvidas no local, em um momento de integração e aprendizado.
A assistente social do clube, Fabiana Iraci, destacou a importância da ação como uma extensão do trabalho do clube fora dos campos. “Isso é um trabalho que o Criciúma Esporte Clube faz, que é o extracampo. É mostrar para esses jovens e adolescentes que a gente não vive somente em quatro linhas. A gente tem que conhecer fora dali um universo que, às vezes, muitos deles não conhecem, por serem jogadores e jovens que vêm de longe, de outras cidades. Escolhemos Cocal porque é uma cidade vizinha e já estávamos em contato com a direção. Essa visita foi maravilhosa; uma instituição incrível. Eles aprenderam muito, e isso com certeza será tema de várias conversas e debates para refletirem sobre o que viram e ouviram aqui”, compartilhou Fabiana.
Para o jogador Pedro Castro, de 17 anos, que veio de Ji-Paraná, Rondônia, há pouco mais de um ano para o Criciúma, a visita foi impactante. “Uma experiência boa a gente conhecer esse outro lado, foi muito bom conhecer essas pessoas, são super especiais pra nós. Foi uma honra estar aqui, agradecer a vocês por nos receberem, foi um prazer enorme”, destacou.
Do ponto de vista da APAE, a visita trouxe grande alegria para os alunos e para a equipe, que considera a troca essencial para promover uma cultura de respeito e compreensão. Nichele Antunes, coordenadora de oficinas da APAE, acompanhou o grupo e expressou sua visão sobre o encontro. “Primeiro, parabéns para o clube pela iniciativa de trazer uma realidade diferente e mostrar um espaço de diversidade. Para nossos alunos, receber visitas significa sentir-se importante e reconhecido no seu espaço. E para os jogadores, acho que foi uma oportunidade de entender que a deficiência, em qualquer forma que seja, está presente em todos os lugares. O que mais valorizamos é o respeito pelas diferenças, algo pelo qual lutamos todos os dias,” afirmou Nichele.
Colaboração: Ana Paula Nesi / Comunicação APAE Cocal do Sul