Publicado em: 20 de maio de 2024
Foto: Reprodução | SBT NewsO adolescente, de 16 anos, apreendido após confessar que assassinou a própria família afirmou para os policiais que cometeu o crime porque estava com raiva deles. Adolescente disse ter cometido o crime contra os pais adotivos e a irmã na sexta-feira (17), dentro da casa da família na Vila Jaguara, zona oeste da capital paulista.
Segundo o Boletim de Ocorrências, obtido pelo SBT News, o adolescente ficou com raiva após a família retirar o computador e o celular que ele utilizava. Ele contou aos policiais que o também teria sido chamado de vagabundo pelos pais.
Uma fonte da Polícia Militar, que conversou de forma informal com o adolescente, afirmou ao SBT News que ele planejava o crime “há anos”.
Como adolescente assassinou a própria família:
Segundo informações obtidas pelo SBT News sobre o depoimento do suspeito, ele teria baleado o pai, que era guarda civil metropolitano, na nuca e em seguida subiu e atirou na cabeça da irmã, que estava saindo do quarto. O assassinato dos dois ocorreu por volta das 13h30, enquanto a mãe estava fora de casa.
Por volta das 19h, a mãe chegou em casa e foi recepcionada pelo adolescente na porta. Ao entrar na residência, ela viu o marido morto e ao tentar socorrê-lo, foi baleada pelo filho com um tiro na nuca. De forma não oficial, o adolescente contou aos policiais que após o crime foi até uma padaria, pediu comida por aplicativo e foi à academia no dia seguinte.
O crime:
Um adolescente de 16 anos foi apreendido sob suspeita de ter matado os pais e a irmã dentro da casa onde a família vivia. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o caso foi registrado na Vila Jaguara, zona oeste da capital paulista.
Conforme a investigação, policiais militares foram acionados neste domingo (19) pelo próprio adolescente, que assassinou a própria família, e teria confessado ter cometido o crime na sexta-feira (17). O adolescente foi conduzido à delegacia e, posteriormente, à Fundação Casa. Até esta segunda (20), o suspeito não tinha defesa constituída para o caso.
“O menor relatou que usou a arma do pai, um GCM (guarda civil metropolitano) de 57 anos, para cometer os crimes contra ele, a irmã, de 16, e a mãe, de 50”, disse a pasta. Segundo a polícia, a arma e o celular do menor foram apreendidos e a perícia acionada.
O caso foi registrado como “ato infracional de homicídio – feminicídio, ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional – vilipêndio a cadáver (ofensa grave que viola o respeito aos mortos)” no 33° DP (Pirituba).
Via SCC 10
23 de agosto de 2024