Publicado em: 12 de abril de 2024
Foto: José Cruz/Agência Brasil/NDO governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou cortes em verbas de bolsas de estudo em universidades, da educação básica e do Ministério da Saúde. A verba diminui os recursos de programas como Criança Feliz e a Farmácia Popular.
Em contrapartida o governo argumenta que os cortes são causados pela adequação aos arcabouços fiscais. Ao todo foram R$ 4 bilhões de verbas cortadas.
Segundo a apuração do jornal Folha de São Paulo, por conta dos cortes, a Farmácia Popular perdeu cerca de 20% dos recursos para a entrega dos medicamentos com desconto. Essa diminuição alcançou R$ 107 milhões dos R$ 40 milhões retirados da Saúde.
Nesse programa, o governo subsidia até 90% do custo dos medicamentos para doenças como glaucoma e Parkinson, quando adquiridos em farmácias credenciadas. Os R$ 4,9 bilhões destinados à distribuição gratuita de remédios foram mantidos, beneficiando grupos como os inscritos no Bolsa Família.
Os cortes de Lula afetam os brasileiros?
O Ministério da Saúde informou que o corte não deve impactar imediatamente os consumidores, considerando o restabelecimento dos recursos e execução adequada do planejamento anual da pasta.
Nos ministério da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, tiveram cortes de R$ 280 milhões.
As áreas mais afetadas são ligadas à pesquisas e assistência estudantil nas universidades e na educação básica.
Já os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tiveram cortes de R$ 280 milhões. Entre as áreas mais afetadas estão as ações ligadas à pesquisa e assistência estudantil nas universidades e na educação básica.
CNPq teve redução
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico teve redução de R$ 73 milhões no recurso de incentivo à pesquisa. O montante representa uma queda de 3,6%. Já na educação básica o corte superou os R$ 30 milhões.
Foram impactadas também o Ministério da Fazenda, com corte de R$ 280 milhões; Segurança e Inteligência, com R$ 122 milhões; e Desenvolvimento e Assistência Social, com perda de R$ 228 milhões.
Via ND