Publicado em: 11 de março de 2024
Foto: Freepik/NDA crescente dependência do uso de celulares tornou-se uma realidade inegável, sendo utilizados para uma variedade de propósitos, desde comunicação até entretenimento. O que muitos não percebem são os impactos negativos do uso prolongado para a saúde das mãos e dos punhos. E a deformação dos dedos pelo uso do celular já tem até nome na internet: mindinho do smartphone.
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Politécnica de Hong Kong revelou que indivíduos que passam mais de cinco horas por dia utilizando seus celulares são mais propensos a relatar dores e formigamento nas mãos e pulsos.
O grupo de usuários intensivos de celulares destacou-se especialmente nesse aspecto, indicando uma correlação preocupante entre o tempo de uso do dispositivo e o surgimento de sintomas músculo-esqueléticos (SME).
Exames de ressonância magnética realizados como parte da pesquisa também revelaram sinais de danificação no nervo mediano do carpo, localizado no punho, entre os usuários mais assíduos.
Esses achados levantam preocupações adicionais sobre o aumento do risco de desenvolvimento da Síndrome do Túnel do Carpo devido ao uso constante de smartphones e aos movimentos repetitivos associados a eles.
Além disso, a movimentação repetitiva dos polegares e o uso contínuo dos braços sem apoio podem causar desconforto e, a longo prazo, levar ao desenvolvimento de condições como tendinite e lesões por esforço repetitivo (LER).
Mindinho do Smartphone
Um fenômeno recentemente destacado nas redes sociais, apelidado de “mindinho do smartphone”, trouxe à tona a preocupação com os efeitos físicos do uso excessivo desses dispositivos.
Relatos de usuários, como o tiktoker Callum Joyce, descrevendo mudanças no formato de seus dedos mínimos devido à maneira como seguram seus celulares, geraram debates e preocupações entre os internautas.
Uso excessivo do celular pode prejudicar as articulações
Especialistas alertam que, embora a pequena curvatura no dedo mínimo possa parecer inofensiva, ela pode ser indicativa de danos mais amplos à saúde das mãos a longo prazo.
Embora ainda não haja evidências clínicas conclusivas sobre os celulares especificamente afetarem os dedos mínimos, há motivos para acreditar que o uso excessivo desses dispositivos pode prejudicar a função muscular e danificar as articulações, especialmente na área do polegar e do pulso.
Fonte: ND
13 de outubro de 2024