Publicado em: 22 de dezembro de 2025
Caso da menina Carol, de 7 anos, assassinada nas vésperas do Natal, segue sem resolução; condenada é procurada pela polícia.
Há onze anos, a cidade de Tubarão, em Santa Catarina, era abalada por um crime brutal. Carol Seidler Calegari, de apenas 7 anos, foi encontrada morta dentro de casa no dia 23 de dezembro de 2014. A principal suspeita e condenada pelo assassinato é sua própria mãe, Silvana Seidler, que permanece foragida.
O caso começou a ser investigado após o registro de desaparecimento da criança feito pelo pai. Durante as buscas, a polícia recebeu a informação de que Silvana teria confessado a um conhecido que havia feito “algo errado”. Ela chegou a ser levada para depor, mas fugiu da delegacia antes do fim do interrogatório e nunca mais foi localizada.
O corpo da menina foi descoberto na noite do dia seguinte, oculto em uma caixa e coberto por roupas dentro da própria residência. O laudo pericial atestou morte por asfixia, e o crime foi classificado como hediondo. Condenada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, Silvana Seidler integra a lista de procurados da Polícia Civil catarinense.
Saiba mais:
O caso Carol Calegari ganhou repercussão nacional em 2024 ao ser reencenado no programa “Linha Direta”, da TV Globo, que revive crimes notórios. A tragédia insere-se em um contexto estatístico sombrio: conforme dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma significativa parcela dos homicídios de crianças no Brasil ocorre no ambiente doméstico, frequentemente praticada por parentes. A longa fuga de Silvana ilustra também as dificuldades em localizar foragidos de alta periculosidade que cruzam fronteiras estaduais, um desafio permanente para as agências de segurança pública.

30 de setembro de 2025