Publicado em: 12 de dezembro de 2025
Corpo ficou mais de dez horas no local do crime, em Palhoça, antes de ser enterrado em área rural.
A Polícia Civil de Santa Catarina esclareceu as circunstâncias da morte de Marcus Vinicius Pinheiro Machado e Souza, 36 anos, irmão do músico Luiz Tiazinha, que integra a banda de Alexandre Pires. A vítima, desaparecida desde 11 de outubro, foi assassinada após uma discussão sobre pagamentos em uma boate na Praia da Pinheira, em Palhoça, município da região metropolitana de Florianópolis.
Segundo as investigações, um segurança do estabelecimento, de 28 anos, aplicou a técnica de imobilização conhecida como mata-leão, que levou à morte de Marcus Vinícius. O suspeito manteve o corpo dentro da boate por aproximadamente dez horas, antes de transportá-lo e enterrá-lo em uma área rural do bairro São Sebastião, na mesma cidade.
O homem, que possui antecedentes por porte ilegal de arma, foi preso pela Delegacia de Roubos e Antissequestro. Ele colaborou com a polícia, levando os investigadores ao local onde os restos mortais foram encontrados. Nesta sexta-feira (12), a polícia deflagrou uma operação com cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao caso, incluindo a boate cena do crime.
Saiba mais:
A técnica de imobilização mata-leão, ou “sleeper hold”, comprime as artérias carótidas, interrompendo o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro. Se aplicada com força ou por tempo prolongado, pode causar danos cerebrais irreversíveis ou morte em minutos. Embora seja uma manobra conhecida em artes marciais e no wrestling profissional — onde sua aplicação é coreografada e controlada —, seu uso em contextos de violência real é extremamente perigoso e já foi associado a diversos casos fatais ao redor do mundo, levantando debates sobre treinamento e uso da força por seguranças.