Publicado em: 9 de outubro de 2025
Para as famílias das oito vítimas, a conclusão do inquérito policial sem responsabilizados nesta quarta-feira (8) gera um sentimento de impunidade e impulsiona a busca por justiça.
A conclusão do inquérito sobre a queda do balão em Praia Grande, que matou oito pessoas em junho, não apontou nenhum responsável . A Polícia Civil encerrou o caso sem indiciamentos, afirmando que as provas não comprovaram conduta intencional ou culposa que tenha causado o incêndio em voo . A decisão, divulgada nesta quarta-feira (8), deixou familiares das vítimas revoltados com a falta de responsabilização .
Para os pais do patinador Leandro Luzzi, uma das vítimas fatais, o resultado é inaceitável. “Oito vidas ceifadas, oito famílias destruídas e sem nenhuma resposta”, disse Jair Luzzi . Eles, junto a outras famílias, planejam formalizar uma associação para continuar a busca por justiça e questionam a fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), alegando que o piloto não tinha licença específica e a aeronave não era certificada para transporte de passageiros .
O acidente ocorreu em 21 de junho, minutos após a decolagem do balão, operado pela empresa Sobrevoar Serviços Turísticos . Um incêndio iniciado no cesto fez o piloto iniciar uma descida de emergência. Treze pessoas conseguiram pular quando o balão se aproximou do solo, mas a redução de peso fez a estrutura subir novamente de forma descontrolada com as oito pessoas que restavam, resultando em suas mortes .