Cidasc confirma toxina em mexilhões

Publicado em: 6 de janeiro de 2025

Cidasc confirma toxina em mexilhões

A Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) confirmou que foram encontrados em mexilhões de Laguna, Imbituba e Florianópolis uma toxina (ficotoxina) prejudicial ao consumo humano.

Após ser informada de que teriam sido constatadas pessoas com sintomas semelhantes à intoxicação após o consumo de mexilhões retirados de costões nos municípios de Florianópolis, Palhoça, Imbituba e Laguna, amostras dos moluscos foram coletadas nas cidades.

As amostras foram encaminhadas ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e os resultados foram liberados neste final de semana.

Nas amostras coletadas em áreas de produção (fazendas marinhas) dos municípios de Florianópolis e de Palhoça não foram detectadas a presença de ficotoxina (moléculas produzidas por microalgas e que podem ser tóxicas para os seres humanos e animais) e, portanto, o consumo de moluscos provenientes dessas áreas não oferece risco à saúde pública.

No entanto, todas as amostras de mexilhões coletadas em ilhas e costões dos municípios de Florianópolis, Imbituba e Laguna demonstraram níveis acima do limite previsto na legislação para ácido okadaico, ou seja, a detecção da presença de ficotoxinas em quantidade suficiente para causar intoxicação em humanos em caso de consumo.

Alerta  

Com isso, a Cidasc mantém o alerta para que o consumo dos mexilhões da região seja evitado. “A toxina não prejudica a saúde dos mexilhões, mas pode provocar sintomas gastrointestinais em humanos que se alimentarem da carne dos moluscos em que ela esteja presente. Enjoo, diarreia e vômito podem ser sintomas de intoxicação”.

Via Jornal Diário do Sul 

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