50 anos da enchente de 74: Redragagem do rio é a esperança

Publicado em: 22 de março de 2024

50 anos da enchente de 74: Redragagem do rio é a esperança
Foto: Divulgação / SC Todo Dia

No próximo domingo (24), completa-se 50 anos da enchente de 1974. O evento climático que mudou a história de Tubarão, até os dias atuais, é lembrado e discutido para que não se repita. Ações preventivas são pauta. Para a data, o secretário-executivo do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Rafael Marques, espera que seja dado o encaminhamento para que seja feita a redragagem do rio.

“Seguimos acompanhando que haja uma atualização do projeto e adequação das condicionantes ambientais para que seja feito o trabalho. Tal fato vem se arrastando por anos. No último ano da gestão anterior do governo do Estado, iniciaram os trâmites, mas não terminaram. Na atual gestão há indícios que em breve desemperrem os dois gargalos. Torcemos para que sejam anunciadas no seminário que ocorre nesta segunda-feira”, fala Rafael.

Para o secretário-executivo do comitê, Tubarão já registra inundações de menor porte em relação a 1974. “Catástrofes similares a de março de 1974 ocorreram em maio de 1887 e de 1928, conforme registros históricos. Os fenômenos meteoro-climáticos são cíclicos, e assim infelizmente estamos em compasso de espera de uma nova condição parecida com março de 1974. Desde então, não tivemos a coincidência dos fatores meteorológicos, marítimos, astronômicos e geológicos, mas tão logo as condições sejam agrupadas, certamente, nova inundação do porte ocorrerá”, atesta Rafael.

Num esforço de mitigar as situações que possam envolver uma enchente, Tubarão atualiza um plano de contingência. Sobre o assunto, Rafael destaca que esse é estratégico para que ações sejam executadas em períodos de anormalidade, com definições das atitudes nas diversas etapas de ocorrência de desastres.

Em entrevista ao jornal Diário do Sul, Rafael ressalta “Quem passou por 1974, como eu, sabe muito bem o quão triste e onerosa é uma inundação. Que a população não esqueça do ocorrido e una-se na cobrança dos entes públicos para que façam investimentos nas obras, estudos, etc. E que sejam executados antes que ocorra outra catástrofe”, completa.

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