Com a morte de macacos em Urussanga e o sétimo caso de Febre Amarela em Santa Catarina, a necessidade e a importância de se vacinar contra a doença surge. Foram encontrados oito macacos mortos no município urussanguense, ainda não há confirmação se as mortes foram decorrentes da Febre Amarela, pois o resultado da análise será dentro de 14 dias, mas é necessário cautela. Os animais foram achados nos bairros Brasília, De Brida, Armazém e Rancho dos Bugres. Alguns já estavam em estado avançado de decomposição.

Saiba mais acessando aqui

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) divulgou nesta segunda-feira (3) o sétimo caso confirmado de Febre Amarela em humanos no estado.  O homem de 29 anos é morador de Imbituba, no sul catarinense, entretanto, o Local Provável de Infecção (LPI) é o município de Urussanga. Outras cidades com casos confirmados são Águas Mornas, São Bonifácio, Taió, Anitápolis e Blumenau. Leia sobre o assunto aqui

De acordo com a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Macrorregional Sul de Saúde, Angela Rosso, em 2019 foi confirmado o primeiro caso de Febre Amarela em humanos no estado após 38 anos em que não havia nenhum infectado pela doença. “Isso tudo se deve a falta de procura pela vacinação”, afirmou a coordenadora. “Hoje, a nossa orientação é que todos procurem atualizar a sua caderneta de vacinação. Quem não fez a vacina, que faça”, completou.

A imunização contra a Febre Amarela pode ser feita a partir dos nove meses, com reforço aos quatro anos. A partir dos cinco anos de idade a dose é única. Pessoas acima de 60 anos precisam de acompanhamento médico para saber se é permitido receber a vacina. Caso tenha recebido a dose da vacina contra a Covid-19, é necessário esperar um período de no mínimo 14 dias para receber contra a Febre Amarela.

Ouça mais sobre o tema na entrevista completa com Coordenadora Angela Rosso para o programa Comando Marconi:

Tocador de áudio

 

Da Redação