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MUNDO | Última girafa branca após assassinato no Quênia é rastreada por GPS

As girafas brancas são uma raridade no mundo natural. Ou melhor, a girafa branca é uma raridade. Isso porque apenas um ser vivo com essa rara condição genética existe no mundo agora, segundo especialistas. Vítimas de caçadores, dois dos últimos três espécimes de girafa branca foram assassinados e, por motivos de preservação, a última girafa branca do mundo está sendo monitorada por GPS.

Com a tecnologia de geolocalização do animal, ativistas ambientais do nordeste do Quênia terão maior facilidade para proteger sua vida e, em caso de assassinato, encontrar os caçadores e puni-los. Com a divulgação da tecnologia, acredita-se que os caçadores se afastem da última girafa branca do mundo.

A condição que faz com que a girafa tenha essa coloração diferente é o leucismo, condição genética recessiva que reduz boa parte da melanina na pele. Não confundir com o albinismo, que se configura pela total ausência de melanina no corpo.

Em março, duas girafas brancas com leucismo foram assassinadas por caçadores, passo grave para o fim dessa condição genética e para o fim das girafas brancas no continente africano. Entretanto, os ativistas estão confiantes com a sobrevivência do espécime.

“O parque onde a girafa está tem sido abençoado com boas chuvas nas últimas semanas e o crescimento abundante da vegetação pode prover um ótimo futuro para essa girafa macho”, afirmou o chefe de conservação do Ishaqbini Hirola Community Conservancy, Mohammed Ahmednoor, à BBC.

Nos últimos 30 anos, acredita-se que 40% da população de girafas desapareceu do continente africano; as principais causas são os caçadores e os traficantes de animais, que contribuem para a destruição da vida selvagem na África, segundo a Fundação Africana pela Vida Silvestre (AWF).

Foto: Divulgação/Ishaqbini Hirola Community Conservancy