Após um ano da Rússia no início da invasão à Ucrânia, o conflito tem impactado o cenário do mercado mundial principalmente quando se trata de fertilizantes. Em 2022, o Brasil chegou a reduzir o total de fertilizantes importados, aumentando os gastos com esses produtos. Os desafios para o ambiente interno e para o cenário externo do ano passado e também as expectativas para os fertilizantes e defensivos foram assuntos debatidos no programa “A Voz do Mercado” desta terça-feira, 28 de fevereiro.
Nesta edição do talk show A Voz do Mercado trouxe o tema ”Fertilizantes e defensivos: expectativa, oferta e preços para 2023”. O contou com a mediação do consultor Ivan Wedekin, ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e da jornalista Suelen Farias, especialista em Novas Mídias, com atuação em agronegócio e economia.
O programa foi mediado pelo consultor Ivan Wedekin, ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e autor de livros sobre mercado e políticas para o agronegócio, e a jornalista Suelen Farias, especialista em Novas Mídias, com atuação em agronegócio e economia, são os responsáveis pelo sucesso do programa.
Suelen e Ivan receberam o presidente da FMC para as Américas, Ronaldo Pereira e o diretor da StoneX, Marcelo de Mello. No programa os mediadores e convidados anteciparam as tendências do mercado agro e prepara os produtores para diferentes cenários
O diretor da StoneX, Marcelo de Mello, comenta sobre as relações de troca. “Falando de modo macro, principalmente as de fósforo e potássio, são as melhores dos últimos dois anos e caíram cerca de 50%. Ou seja, se você precisava no auge da crise, em março ou abril do ano passado de 30, 33 sacas de soja para comprar uma tonelada de potássio, agora você precisa de 16 sacas”. Embora o cenário seja positivo, o diretor avalia o cenário atual. “As relações de trocas atuais são melhores, mas estão na média dos últimos cinco anos. Quando você pega nitrogênio, principalmente a uréia, a situação é mais lucrativa”, afirma Mello.
A produção Norte Americana também é mencionada no Talk Show. O presidente da FMC para as Américas, Ronaldo Pereira falou sobre o plantio de milho no USA. “Esse foi um inverno pouco rigoroso, algumas áreas já tinham água suficiente e agora começam a ter unidades de calor o suficiente no solo. Então o agricultor se antecipou e começou em alguns estados ao sul o plantio de milho com bastante força”, diz Pereira.
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A Voz do Mercado tem apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (ABISOLO) e da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM).
Por: AGROLINK –Seane Lennon