Boa notícia para os chocólatras de plantão: um estudo europeu indica que o consumo diário do doce mais popular do planeta pode estar relacionado à redução do risco de desenvolver doenças cardíacas.
Entre o grupo que mais consome chocolate, 12% dos participantes desenvolveram alguma doença cardíaca durante o período analisado. Já entre aqueles que declaram não consumir a iguaria, o índice ficou em 17,4%.
Howard LeWine, especialista da Universidade de Harvard, pondera que esse tipo de estudo observacional não é capaz de comprovar relações de causa e efeito, mas sim de indicar correlações que precisam ser investigadas mais a fundo.
Ele cita ainda que o estudo indica que os não-chocólatras analisados tinham um peso médio maior, mais inflamações arteriais, mais casos de diabetes e faziam menos atividades físicas que os ávidos por chocolate.
Pesquisas anteriores indicavam que chocolates escuros podiam ter um efeito positivo sobre o sistema cardiovascular, mas esse estudo não faz distinção entre essa variedade e o chocolate ao leite.
Ainda assim, os cientistas, que não sabem o porquê de o chocolate parecer estar ligado a um número menor de doenças cardíacas, acreditam que os responsáveis podem ser os flavonóides, antioxidantes presentes nos grãos de cacau, e especialmente encontrados nos chocolates escuros, que também têm menos açúcar e gorduras saturadas.
Redação Hypeness
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