Em Forquilhinha, vereadores lamentam a morte do empresário Abrahão Paes Filho

A morte do empresário Abrahão Paes Filho, sócio fundador da cervejaria Saint Bier, foi lamentada pelos vereadores de Forquilhinha. O empresário foi vítima de acidente fatal na noite de domingo, dia 22, em Criciúma, ao perder a direção da motocicleta em uma rótula recém construída e sem iluminação na Rodovia Jorge Lacerda.

Lembranças a respeito do empresário foram compartilhadas. “Conheci Abrahão em 2001, quando cursamos administração na Unisul. A convite dele, trabalhei em Curitiba na empresa que ele era proprietário e depois em Balneário Camboriú. Quando surgiu o desejo de ter uma cervejaria, ele sempre falava de Forquilhinha por causa da nossa tradição germânica. Em 2008 realizou o sonho com a Saint Bier, um empreendimento de sucesso”, relata Marcos Rocha Macedo (PDT).

Os vereadores manifestaram o sentimento de pesar. “Forquilhinha está mais triste com a morte desse empresário que deixa um grande legado”, comenta Ivone Minatto (PSD). “O conheci pessoalmente e era uma pessoa sensacional. Perdemos um grande cidadão”, declara Dinho Rampinelli (PL). “Minhas condolências aos familiares e amigos de Abrahão, vítima deste terrível acidente. Que o senhor console o coração da família”, acrescenta Patrícia Floriano (PDT).

O êxito do empresário com criação da cervejaria também foi destaque. “Ele foi visionário, empreendedor, sonhador e uma pessoa boa praça. Forquilhinha ficou conhecida como a cidade da Saint Bier, referência no Brasil em cerveja artesanal. Abrahão, Forquilhinha te abraça. Vá em paz!”, declara Marilda Casagrande (PP). O vereador Felipe Dordete (PP) pediu mais atenção sobre requerimentos e indicações que tratam de segurança nas estradas.

O presidente da Câmara de Vereadores alertou o perigo com a falta de sinalização e iluminação na rodovia. “Foi muita imprudência manter a rótula tão mal sinalizada. Vários carros passaram reto ali, as pessoas avisaram e nada foi feito. Tivemos que perder a vida de um grande empresário para tomarem providências”, conta Célio Elias (PT), acrescentando que agiram tarde. “Infelizmente a família não consegue mais trazer o Abrahão de volta”, lamenta.