Diocese esclareceu que condenado ‘não faz e nunca fez parte do clero desta circunscrição eclesiástica’
A Diocese de Tubarão divulgou uma nota se manifestando sobre a condenação de um ex-padre pelo crime de estupro de vulnerável. A decisão foi proferida nesta semana pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Tubarão e divulgada pelo Ministério Público de Santa Catarina nessa sexta (8).
“A Diocese de Tubarão esclarece que tal pessoa condenada pela justiça penal não faz e nunca fez parte do clero desta circunscrição eclesiástica. Pelo que se apurou, através da mídia, a referência a Tubarão decorre do fato de a pessoa ter fixado residência na cidade, mas, frise-se, onde nunca teve ofício eclesiástico e nem exerceu o ministério sacerdotal. Essa nota visa corrigir quanto ao envolvimento equivocado de algum padre como se fosse incardinado nesta diocese, o que não é verdade”, informa a nota da Diocese.
De acordo com o MPSC, o homem, que atuava como padre no Sul do estado, foi condenado a 28 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de estupro de vulnerável, cometido quatro vezes, tendo como vítima uma criança de nove anos à época.
Conforme a denúncia do MPSC, os crimes teriam ocorrido em 2012, em cerca de quatro ocasiões distintas, em um período de aproximadamente três meses, durante as aulas de violão que o réu ministrava à criança na sala de catequese.
A vítima só contou o caso à família prestes a completar a maioridade, quando o tema da violência sexual foi abordado na sala de aula em que estava, o que lhe originou uma crise de ansiedade. Também como consequência dos crimes sexuais, a vítima deixou de frequentar a igreja.
O homem já havia sido condenado pelo mesmo crime, também tendo menores de idade como vítimas, em outros estados onde foi pároco, informou o MPSC.
